sábado, 25 de outubro de 2014


 "Valdez e o Pássaro Roubado" Técnica mista s/ tela 1998

domingo, 15 de junho de 2014

de volta ao ninho ...


... tão bom quanto partir ... é chegar :)

sábado, 19 de abril de 2014

domingo, 23 de março de 2014

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Anteontem morreu a nossa gata Marieta. É impossível não pensar nela. Vivia connosco desde 1998 e era pouco maior do que quando era pequenina. Era uma persa-tartaruga elegante, resmungona e selectiva. Quando a Marietagostava de uma pessoa ou de um gato (o Agostinho), gostava com o coração todo e não vacilava. Era uma grande amiga e uma grandiosa inimiga. Quando não gostava de uma pessoa (toda a gente) ou de um gato (todos os gatos, especialmente oCasimiro), toda ela se transformava num diabrete de snobismo, desprezo, nojo, violência e assanhamento. Nunca conheci um bicho mais meiguinho ou mais doido por festinhas e companhia. Nunca se ia embora. Ia-se derretendo. Virava-se e oferecia a fofura da barriguinha. Babava-se de tão contente. Era a imperatriz da sensualidade. Quando esteve com o primeiro cio, antes de ser esterilizada, a fúria sexual dela era avassaladora. Não sabia que coisa era a timidez, a vergonha ou o fazer-se cara. Era uma brincalhona séria: compreendia, como poucos gatos e nenhum cão, que brincar é um bem de primeira necessidade. Não se divertia quando brincava: empenhava-se e tentava vencer, não descansando enquanto não vencesse. Todos os dias muitos seres humanos perdem não apenas a companhia como a presença e a existência dum ser melhor do que o humano com uma personalidade menos apessoada e fingida do que a nossa. A Marieta era uma dessas pessoas. Que choramos: agora somos nós os que chamamos por ela. E ela não vem. MIGUEL ESTEVES CARDOSO PÚBLICO 30/01/2014

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Finalmente ... a mensagem ...

Cinco coisas que não precisamos

Não precisas de estar tão seguro.
Não precisas de ter todas as respostas, fazer tudo certo ou ter sempre razãoÉ espantoso, mas se falhares, o mundo não acaba. Uma critica não vai dizer toda a verdade sobre ti. Podes-te rir de ti mesmo e podes aprender coisas que não sabias.

Não precisas de te preocupar tanto.
Não precisas de carregar o mundo nos teus ombros. Não precisas de pensar em tudo o que pode correr mal.
O que tiver que acontecer acontece, e o facto de te preocupares não muda rigorosamente nada. Só te dá cabelos brancos. Quando chegar alguma dificuldade, aí arregaças as mangas. Entretanto, podes desfrutar cada dia com os belos cabelos que tens.

Não precisas de ser o melhor.
Não precisas de provar nada a ninguém. Não precisas de ser especial.
Não depende de ti seres o melhor da sala. De ti depende apenas dares o teu melhor. Deixa-te de ambições desmedidas e aproveita ao máximo os talentos fantásticos que já tens.

Não precisas de culpar o teu passado.
Não precisas de te lamentar pela tua infância infeliz, relações falhadas ou como ninguém te percebeu.
Surpresa: O passado já passou. O que fazes hoje é uma escolha tua, não tens que viver como vivias.
O teu passado foi importante e tornou-te quem és hoje. Podes agradecer as coisas boas e desfrutar o presente.

Não precisas de mais nada para seres feliz.
Não precisas de viver sem problemas. Não precisas que te corra tudo bem.
Nada nem ninguém está responsável por te fazer feliz. Isso é trabalho para ti.
A felicidade não é uma utopia, é uma coisa concreta para a tua vida.
Podes começar já hoje a viver mais feliz. É só começar.