sexta-feira, 14 de abril de 2023
Menino Jesus de Malines
Menino Jesus de Malines, 1500 (c.) com ornamentação vária, Igreja de Güstrow, Alemanha
Madeira esculpida, policromada e dourada, com vestido em veludo, contas de alabastro, pérolas e outros materiais, 30,5 cm .
Oficina de Malines, 1500 (c.),
Schwerin, Staatliches Museum, Schloss Güstrow.
Fotografia de Hugo Maertens para Staatliches Museum Schwerin.
Pub. Andrea Pearson, 2017-9.2, fig.16
quinta-feira, 3 de novembro de 2022
“A estrada distingue-se do caminho não só por ser percorrida de automóvel, mas também
por ser uma simples linha ligando um ponto a outro. A estrada não tem em si própria
qualquer sentido; só têm sentido os dois pontos que ela liga. O caminho é uma
homenagem ao espaço. Cada trecho do caminho é em si próprio dotado de um sentido e
convida-nos a uma pausa. A estrada é uma desvalorização triunfal do espaço, que hoje já
não passa de um entrave aos movimentos do homem, de uma perda de tempo (…) E
também a sua vida, ele já não a vê como um caminho, mas como uma estrada: como uma
linha conduzindo de uma etapa à seguinte, do posto de capitão ao posto de general, do
estatuto de esposa ao estatuto de viúva. O tempo de viver reduziu-se a um simples
obstáculo, que é preciso ultrapassar a uma velocidade sempre crescente.” (SÁ, 2006:180)
sexta-feira, 5 de agosto de 2022
quinta-feira, 28 de julho de 2022
sexta-feira, 3 de junho de 2022
GEORGES PEREC
Georges Perec (Paris, 1936 – Ivry sur Seine, 1982) é tido, hoje, como uma das figuras preeminentes da literatura da segunda metade do século XX. Publicou a sua primeira novela, "As Coisas", em 1965, a qual lhe grangeou rapidamente um grande êxito, tendo sido galardoada com o prêmio Renaudot. Dois anos depois, Perec filiou-se ao OuLiPo, a Oficina de Literatura Potencial, que fora criada em 1961 por Raymond Queneau e pelo matemático Le Lionnais. Em 1978, publicou "Vida, modo de usar", cujo êxito o consagrou como autor e lhe permitiu abandonar seu emprego de arquivista para se dedicar inteiramente à literatura.