quarta-feira, 31 de março de 2010
Lourdes Castro e Manuel Zimbro: À luz da sombra
Contaram-me como foi a inauguração desta exposição. Adorei a descrição.
Estou verdadeiramente ansiosa por ver o documentário da autoria de Catarina Mourão.
Deve ser muito bom assitir ao reconhecimento do trabalho/percurso de uma vida CHEIA.
sábado, 27 de março de 2010
ontem, os meus primos comemoraram
as BOAS notícias. Fico feliz, porque sei que vão transformar aquela casa num lar muito acolhedor.
Beijos
sexta-feira, 26 de março de 2010
quarta-feira, 24 de março de 2010
terça-feira, 23 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
O AMOR EM VISITA
(...)
E peço ao vento: traz do espaço a luz inocente
das urzes, um silêncio, uma palavra;
traz da montanha um pássaro de resina, uma lua
vermelha.
Oh amados cavalos com flor de giesta nos olhos novos,
casa de madeira do planalto,
rios imaginados,
espadas, danças, superstições, cânticos, coisas
maravilhosas da noite. Ó meu amor,
em cada espasmo eu morrerei contigo.
(...)
Ó pensada corola de linho, mulher que a fome
encanta pela noite equilibrada, imponderável -
em cada espasmo eu morrerei contigo.
E à alegria diurna descerro as mãos. Perde-se
entre a nuvem e o arbusto o cheiro acre e puro
da tua entrega. Bichos inclinam-se
para dentro do sono, levantam-se rosas respirando
contra o ar. Tua voz canta
o horto e a água - e eu caminho pelas ruas frias com
o lento desejo do teu corpo.
Beijarei em ti a vida enorme, e em cada espasmo
eu morrerei contigo.
Herberto Helder
domingo, 21 de março de 2010
Dia Mundial da Poesia
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
sexta-feira, 19 de março de 2010
Dia do Pai
O meu pai foi um grande artista. Não daqueles considerados importantes, que o nome pode ser encontrado nos livros, com dados sobre a sua vida e obra. O seu nome não figurará na História da Arte.
Foi um artista sem o saber. Tirou o “curso/mestrado/doutoramento” ao longo da Escola da Vida. A Vida era o seu suporte. A Natureza com as suas cores, a matéria-prima. Os instrumentos mais usados foram as suas mãos fortes, com as veias cheias de uma energia tranquila. A simplicidade do quotidiano era a mais bela e nobre galeria, aberta a todo o tipo de fruidor.
Apreciava a criatividade e a curiosidade pela vida. Tudo, desde uma erva daninha, uma semente, à mais bela e rara orquídea, eram respeitadas de igual forma, pela importância no equilíbrio do todo. O mesmo acontecia com os animais.
A liberdade, aliada a um profundo sentido de justiça, era o seu dicionário de termos artísticos.
Tenho muitas saudades dos seus silenciosos “quadros” pintados com um humilde e envergonhado assobio.
Na minha história estará sempre presente, como o grande artista.
quarta-feira, 17 de março de 2010
terça-feira, 16 de março de 2010
segunda-feira, 15 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
domingo, 7 de março de 2010
quarta-feira, 3 de março de 2010
às vezes é preciso dizer BASTA
Basta de
egoísmo
prepotência
ressabiados
falta de carácter
etc...
felizmente,
não são todos
e
existem pessoas que dão provas do contrário
terça-feira, 2 de março de 2010
segunda-feira, 1 de março de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)