“José Ezequiel Andrade herdou o negócio dos tios, que
em 1937 criaram este recanto baptizado pela origem do seu primeiro cliente. Até
hoje inalterada, a pequena loja permanece com os mesmos escaparates azuis, o
mesmo balcão, o antigo reclame.
Bonés e chapéus de feltro, lã, terylene, algodão, bombazina, napa e impermeáveis vêm directamente
de São João da Madeira, no Continente, onde são confeccionados.
Passaram já quinze anos, desde que o Salão Londrino
abandonou a produção de chapéus de palha destinados à exportação para a
Rodésia, África do Sul e Portugal. A chapelaria, que em tempos equipou o Casino
do Estoril vive actualmente dos clientes fiéis e dos jovens, que alheios ao seu
glorioso passado, aqui adquirem peças que fazem a moda dos dias de hoje. Na
pequena montra, um busto vintage
criado por um cliente austríaco à imagem da fundadora denunciam acarinhadas
recordações de família.”
Como eu gostaria de puder salvar esta joia!
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